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Institutos se unem para proteger mulher da violência durante quarentena

Vítimas podem fazer denúncias por WhatsApp em período de isolamento

17 de abril de 2020

Com o objetivo de proteger a mulher em tempos de quarentena e isolamento, os institutos Nelson Wilians (INW), Justiça de Saia e Bem Querer Mulher se uniram na força-tarefa Justiceiras.

O Brasil é o quinto país do mundo com maior número de casos de violência contra a mulher. Na China, onde a pandemia do Covid-19 deixou mais de três mil mortos, ONGs informaram que denúncias de agressões aumentaram três vezes desde o início da quarentena implantada no país. A explicação para esse crescimento é simples: impedidos de sair de casa, vítima e algoz passaram a conviver mais tempo juntos.

No Brasil, o projeto Justiceiras busca reunir o maior número possível de voluntárias nas áreas de Direito, Psicologia e Assistência Social para que acolham, apoiem e prestem orientação técnica à distância, por meio do atendimento virtual. Um número de WhatsApp (11 – 99639-1212) foi disponibilizado para quem precisar de ajuda.

Segundo as organizadoras do movimento, além de combater a violência dentro de casa, também é preciso orientar a mulher para que evite deslocamentos desnecessários por ambientes públicos e ruas, a fim de evitar a exposição ao risco de contágio do coronavírus.

“Queremos dar nosso apoio neste momento em que as mulheres podem ficar mais expostas à violência doméstica, já que a convivência se intensifica em função do isolamento social. Muitas esposas, filhas, irmãs e mães podem estar sofrendo algum nível de violência sem que saibam estar passando por isso. Estaremos prontas para orientar sobre as diversas violências sofridas e como pode-se contorná-las, seja pelo Direito, autoamor ou empatia”, diz Anne Wilians, advogada e presidente do INW.

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