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Justiça decreta prisão de suspeito de participar da morte de Marielle

Colaboração premiada do ex-PM Elcio de Queiroz serviu de base para detenção

24 de julho de 2023

Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

O juízo da 4ª Vara Criminal da Capital determinou nesta segunda-feira (24) a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corea por suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O crime ocorreu no dia 14 de março de 2018, por volta das 21h30, na rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na região central do Rio. Marielle e Anderson foram mortos a tiros dentro de um carro. A assessora também estava no veículo, mas sobreviveu aos ferimentos.

As provas apresentadas pelo Ministério Público apontam a ligação do ex-bombeiro com o caso, antes, durante e depois dos assassinatos. Na decisão, foi determinada ainda que o preso seja transferido para um presídio de segurança máxima fora do estado, uma vez que ele representa risco às investigações. Até a transferência, ele deverá ficar no presídio de Bangu I.

As provas que indicam a participação de Maxwell tiveram como base a colaboração premiada de outro acusado, o ex-PM Elcio de Queiroz, homologada pelo TJRJ. Na decisão, é citada a ligação entre o ex-bombeiro com Ronie Lessa, que também está preso e é acusado pelos crimes. Ele teria participado, um dia após o crime, na troca de placas do veículo Cobalt, usado no assassinato, se desfeito das cápsulas e munições usadas, assim como o desmanche do carro.

O ex-bombeiro, de acordo com Elcio, seria o responsável por manter financeiramente sua família, assim como arcar com as despesas de sua defesa. O objetivo era evitar o rompimento entre eles. Maxwell teria participação em uma organização criminosa, além de patrimônio incompatível com sua condição financeira.

Com informações do TJRJ

Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

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