Notícias

AGU cria Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia

Jorge Messias diz que atuará na retomada da harmonia entre os poderes

3 de janeiro de 2023

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O novo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, anunciou na segunda-feira (2), durante a cerimônia de sua posse, a criação da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia.

De acordo com o ministro, a Procuradoria vai adotar medidas de resposta contra desinformação e em prol da eficácia das políticas públicas. “A AGU será uma instituição chave para o desenvolvimento da administração pública˜, afirmou.

Messias disse que o órgão também atuará na retomada da harmonia entre os poderes. “Ao assumir a AGU, espero dar uma contribuição decisiva para o resgate da nossa democracia com a retomada da harmonia entre os poderes da República. Os ataques a autoridades não serão mais tolerados”, garantiu.

No discurso, o ministro também faz uma avaliação do momento político. Para Messias, o povo soube “recolocar o Brasil no caminho da democracia”.

“Poucas vezes na nossa história, assistimos aos constantes ataques e ameaças aos pilares da nossa democracia. O desrespeito aos direitos humanos, a perseguição política, a censura, os ataques constantes às instituições democráticas, o desmantelamento de políticas públicas, o negacionismo como método, a incitação ao ódio e ao preconceito”, concluiu.

Durante a cerimônia, o ministro foi homenageado pela ex-presidente Dilma Rousseff. Durante o governo Dilma, Messias atuou como subchefe de assuntos jurídicos da Presidência da República. “Agradeço ao Messias por ter me ajudado a acertar”, declarou.

Atualmente, a AGU atua em aproximadamente 20 milhões de processos e tem contencioso de R$ 800 milhões.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

*Com informações da Agência Brasil

Notícias Relacionadas

Notícias

STF suspende multa de acordo de leniência da Odebrecht

Empresa poderá rever termos de acerto perante PGR, CGU e AGU

Notícias

Governo abriu mão de R$ 80 bi no combate à pandemia, diz estudo

Documento do Inesc analisa os gastos federais de 2020