Opinião

Consumidor exerce melhor poder de escolha com 5G

Inovação e automação agora são palavras de ordem

10 de novembro de 2021

Por Dyna Hoffmann*

Artigo publicado originalmente no Estadão

O que será que o maior certame de telecomunicação da história da América Latina muda na vida dos brasileiros? Diretamente, pouca coisa, mas com novos players no mercado de telefonia o consumidor poderá exercer o seu direito de escolha por melhores produtos.

A tecnologia 5G é a próxima geração de internet móvel e traz mais velocidade, amplia a cobertura e melhora a conexão, deixando-a mais estável. Claro que impactará positivamente na vida do consumidor, já em 2022. Esse é o ganho imediato mais expressivo.

Porém, ainda maior que este impacto direto serão aqueles oriundos das tecnologias que poderão ser aplicadas no mercado do agronegócio e na indústria. O 5G, de acordo com os especialistas, vai possibilitar a aplicação de soluções à Internet das Coisas (IoT) diretamente em diversas atividades econômicas, o que incrementará inovação a elas, que não conseguem ou conseguem em pequena escala utilizar tecnologia de ponta.

Desenvolvimento de logística inteligente, gestão de máquinas e instalações, monitoramento eficaz do cultivo em tempo real são cenários que ficam mais próximos com a chegada da tecnologia 5G e isso, sem dúvida, impacta a vida dos brasileiros.

Inovação, automação inteligente do ambiente empresarial e industrial mesclando tecnologias para se chegar ao alto desempenho e produtividade, agora são palavras de ordem e as empresas que ainda não se transformaram digitalmente, precisarão se movimentar para manter-se no mercado.

Nesse aspecto – competitividade no mercado – quem ganha é o consumidor brasileiro que terá melhores produtos e serviços para escolher.

*Dyna Hoffmann sócia e CEO do SGMP Advogados

 

 

Notícias Relacionadas

Opinião

CVM concede mais poder ao acionista controlador

Aplicação do conceito de conflito material pode se mostrar um caminho mais viável

Opinião

Racionamento de competência

Avanço da meteorologia impede que se busque abrigo na inaceitável “imprevisão”