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Relação Brasil-China passa por “desgaste momentâneo”, diz CEO do Lide China

Participação da Huawei em leilão deve entrar em discussão sobre vacina

29 de janeiro de 2021

José Ricardo dos Santos Luz Júnior, CEO do Lide China e gerente institucional do Braga Nascimento e Zilio Advogados acredita que a possível participação da tecnologia desenvolvida pela chinesa Huawei no leilão brasileiro da telefonia 5G, previsto para este ano, deverá entrar na mesa de discussões com o governo chinês sobre a celeridade na liberação de insumos para produção da Coronavac e da vacina de Oxford no Brasil.

A avaliação foi feita em entrevista à Istoé Dinheiro.

Sobre as relações diplomáticas entre os dois países, estremecidas após declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, José Ricardo entende se tratar de um “desgaste momentâneo” e que  tudo pode ser resolvido.

“Historicamente, a relação entre Brasil e China é de amizade, profícua e duradoura. A China não vê o Brasil só por um mandato de quatro anos. Eles enxergam a longo prazo. Tanto que um dos pilares da China é o planejamento. Estamos na fase de discussão de um plano decenal 2022-2031 entre os países, que é elaborado pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Esse é um mecanismo político, que no caso do Brasil é dirigido pelo vice-presidente Hamilton Mourão. Nesse sentido, o Brasil está bem representado”, disse.

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